Dr. João cobra do governo concurso público para professores da rede estadual

Dr. João cobra do governo concurso público para professores da rede estadual
Deputado fez indicação ao governo para evitar prejuízos aos alunos - Divulgação

O deputado estadual Dr. João (MDB) indicou, nesta quarta-feira (13), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a urgência da necessidade do Governo de Mato Grosso realizar um concurso público para carreiras da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), especialmente para professores.

onforme o parlamentar, apesar dos esforços do governo, a educação do estado ainda precisa de maior atenção e investimento. A falta, principalmente de professores, atrapalha o crescimento dos alunos e dificulta que o governo chegue ao seu objetivo de colocar a educação mato-grossense entre as cinco melhores do país até 2032.

“Boa parte das escolas nossas começaram o ano letivo mais tarde este ano, porque não havia professor. Isso prejudica o andamento dos estudos, o planejamento para o ano”, destacou o deputado.

Além disto, Dr. João ainda lembra que o déficit só aumenta a cada ano. “A maioria dos nossos professores são mulheres e elas, por direito, aposentam mais cedo que os homens. A necessidade de repor estes professores acaba aumentando ano após ano. A educação é a base de tudo, a base da vida. Eu cheguei onde eu estou hoje, graças a Educação, ao ensino. É isso que eu falo para os alunos todas as vezes que faço visitas nas unidades. Por isso estamos fazendo esta educação. É pensando no futuro do nosso próprio estado”.

O último concurso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) aconteceu em 2020. Atualmente, Mato Grosso possui o terceiro melhor salário do Brasil. O professor da Seduc que atua 30 horas ganha R$ 5.021,00, e se trabalhar 40 horas ganha R$ 6.690,00.

O governo também colocou metas individuais e coletivas, como participar de todas as formações e assiduidade. Cada escola vai ter uma meta de aprendizagem, se cumprir as metas, o professor vai ter a chance de ter um 14º e 15º salário.

O secretário adjunto de Políticas Educacionais do Sintep-MT, Gilmar Soares, disse recentemente que “grande número de contratos na rede estadual promove desgaste e ruptura do projeto pedagógico, já que todos os anos a equipe das escolas é refeita. A falta de vínculo só agrava ainda mais o processo de atribuição, que todos os anos é refeito e nem sempre com base na necessidade da escola. O sistema é cego ele não tem como avaliar as contratações sem que ocorra a efetivação das matrículas, com isso, chega março e os professores não estão atribuídos, pois, muitos pais ainda não fizeram a matrículas dos filhos. O concurso público é fundamental”.

Astrogildo Aécio Nunes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posso ajudar?