Tribuna livre aborda correção de PCCS de servidores da saúde e assistência social
Os profissionais da área finalística foram convidados pelo vereador Luis Cláudio. Eles atendem diretamente a população tanto na saúde quanto na assistência social no município de Cuiabá.
O vereador Luis Cláudio (PP) deu espaço para que os profissionais que não tiveram a tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) corrigido pela Prefeitura de Cuiabá explanassem a situação, durante tribuna livre da sessão da última quinta-feira (14.12). Fizeram uso do espaço o farmacêutico e especialista em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), Renaudt Fernando Tedesco de Carvalho e a assistente social Cristiane Lopes da Silva, lotada no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Osmar Cabral.
De acordo com o vereador, ambos falaram de forma brilhante de como os servidores que não tiveram a correção na tabela salarial estão abandonando os cargos, mesmo sendo concursados, tamanha a desmotivação.
“Essas categorias são quatro únicas que ainda não foram feitas a devida correção na tabela salarial através do PCCS. Vamos através da Câmara cobrar do prefeito o envio desse projeto a esta casa para que aí sim cumpra-se 100% o reajuste de todas as categorias do município”.
Conforme Luis Cláudio, os profissionais da área finalística têm o diferencial de estar na ponta, atendendo diretamente a população tanto na saúde quanto na assistência social. São equipes multiprofissionais como fisioterapeutas, psicólogos, técnicos e auxiliares.
“Os enfermeiros conseguiram a vitória do piso nacional, inclusive, na luta do deputado Emanuelzinho, mas também há outros profissionais que atuam na ponta atendendo as pessoas que mais precisam, tanto dos CRAS como da saúde, então eles merecem”.
A assistente social Cristiane Lopes da Silva disse que há três anos a categoria tem dialogado com os vereadores e o prefeito para discutir o impacto salarial com a correção da tabela salarial.
“Hoje nós estamos na ponta, nos CRAS, fazendo de acolhimento, atendendo a população. Porém, às vezes a gente fica insatisfeito por saber que estamos há três anos sem uma recomposição salarial. A gente entende que precisamos dialogar com a Câmara e com o prefeito para que se faça justiça social com esses trabalhadores”.
O farmacêutico Renaudt Tedesco destacou que há um déficit grande de profissionais e muitos acabam deixando o concurso público desmotivados pela falta de uma remuneração justa.
“Essas carreiras sofreram um grande impacto porque todo mundo sabe que a gente trabalha em condições não ideais muitas vezes porque as demandas da população elas são infinitas, principalmente após a pandemia. Tivemos um aumento da toda demanda do sistema público, e muitas vezes a gente tem a insegurança financeira e política. Precisamos ser valorizados”.
(Assessoria)