STJ rejeita recurso do MP e mantém Emanuel na Prefeitura de Cuiabá

STJ rejeita recurso do MP e mantém Emanuel na Prefeitura de Cuiabá
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Já o ministro Humberto Martins mencionou que o afastamento iria contra o princípio da democracia já que Emanuel foi escolhido nas urnas. A maioria dos pares acompanhou o entendimento.

Votaram para acatar o pedido do Ministério Público e afastar o prefeito: Maria Thereza de Assis Moura, Nancy Andrighi, Maria Isabel Gallotti e Sérgio Kukina.

Foram contrários ao afastamento: Humberto Martins, Raul Araújo, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Luis Felipe Salomão, Benedito Gonçalves, Antonio Carlos Ferreira e Ricardo Villas Bôas Cueva.

Emanuel foi afastado do cargo por 37 dias, em 19 de outubro de 2021, durante a Operação Capistrum, que investiga um suposto esquema de contratações na administração municipal por indicação política e também pagamento irregular do Prêmio Saúde na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. O caso resultou na Operação Capistrum, da Polícia Federal.

Em novembro do mesmo ano, Emanuel conseguiu uma liminar no STJ para voltar ao cargo, mas o MPE recorreu da decisão na mesma instância.

Após buscar reverter a liminar favorável a Emanuel, coube ao MPF emitir um parecer para o STJ. O subprocurador-Geral da República Nicolao Dino protocolou o documento com a sua opinião sobre o caso. Ele concorda que a liminar deve ser revista e Emanuel afastado outra vez.

(Rdnews)

Astrogildo Aécio Nunes

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