MPMT visita hortas do “Projeto Cibus – Você tem fome de quê?”
O promotor de Justiça substituto Alysson Antonio Siqueira Godoy e o engenheiro agrônomo Rodrigo Castro, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, visitaram as hortas comunitárias do “Projeto Cibus – Você tem fome de quê?” em três escolas estaduais do município de São Félix do Araguaia (a 1.200km de Cuiabá), no dia 5 de julho. Além de verificar como anda a produção e o manejo das hortaliças, eles forneceram orientações técnicas aos diretores das unidades de ensino.
Os integrantes do MPMT estiveram nas escolas Tancredo de Almeida Neves, Severiano Neves e Professora Hilda Rocha Souza, e aproveitaram para entregar insumos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Agricultura, como caminhão de terra vermelha, adubo orgânico e defensivos naturais para controle de pragas.
Participaram da visita o secretário Israel Rodrigues Lopes, o técnico agropecuário Gerson Alves dos Santos, a coordenadora de Agricultura Familiar, Laila Costa Lopes, a engenheira agrônoma Duana Viera Ramos, e o engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) Lucas Gomes Pimentel.
O projeto – Cibus é uma palavra em Latim, que na língua portuguesa significa comida, alimento. Lançado em fevereiro de 2022, o projeto está entre as prioridades do Planejamento Estratégico Institucional do MPMT. A iniciativa do Centro de Apoio Operacional (CAO) de Defesa dos Direitos Humanos, Diversidade e Segurança Alimentar pretende fomentar a implementação de mecanismos que visam garantir o efetivo acesso à alimentação adequada e de qualidade à população, de modo a reduzir a insegurança alimentar. Vinte e nove unidades de ensino do estado foram contempladas com hortas do projeto.
Cenário – Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), publicado nesta quarta-feira (12) por cinco agências especializadas das Nações Unidas, mostra que a insegurança alimentar e a fome aumentaram no mundo. No Brasil, 1,5 milhão de pessoas passaram a fazer parte dessa realidade. O país tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões em insegurança alimentar. No mundo todo, são 735 milhões de pessoas passando fome e 2,3 bilhões em situação de insegurança alimentar.
O relatório (consulte aqui) foi publicado em conjunto pela Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP).