Juíza concede liberdade provisória a ex-vereador de Cáceres acusado de estuprar menina de 12 anos

Juíza concede liberdade provisória a ex-vereador de Cáceres acusado de estuprar menina de 12 anos
Reprodução

A juíza plantonista da comarca de Cáceres (218 km de Cuiabá), Sabrina Andrade Galdino Rodrigues, durante audiência de custódia realizada neste domingo (24), concedeu liberdade provisória ao ex-verador M.F.M., de 70 anos, acusado de estuprar uma criança de 12 anos, de forma constante em sua residência, na ausência da mãe, quando saía para trabalhar. O suspeito será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na decisão, a magistrada fixou uma fiança de R$ 1.320 e determinou medidas cautelares que o acusado terá que cumprir para que sua liberdade seja mantida.

“Não cometer qualquer fato definido como crime ou contravenção penal. Prestar compromisso no sentido de comparecer a todos os atos processuais e comparecer sempre que intimado; Manter endereço e dados do telefone atualizados no processo; Recolhimento domiciliar noturno em dias úteis e finais de semana, das 20h às 06h do dia seguinte. Não frequentar bares, boates, bocas de fumo, casa de prostituição, não ingerir bebida alcoólica ou uso de drogas”.

O suspeito ainda está proibido de ter qualquer tipo de contato com a vítima ou com seus familiares e amigos. Além disso tem que ser manter a pelo menos 200 metros de distância de qualquer lugar em que a criança esteja. Um botão do pânico também foi disponibilizado para menina.

O CRIME

De acordo com a ocorrência, a professora contou aos militares que flagrou a menina conversando com um homem de cabelos brancos pelo WhatsApp. Ao perguntar para ela sobre o que seria a conversa, ela ficou bastante nervosa e apagou todas as mensagens.

A professora, no entanto, levou a menina até a coordenação da escola, onde ela começou a chorar de forma compulsiva. Ela contou que Manoel, primeiro nome do acusado, é amigo da família e tem o costume de passar a mão no corpo dela. A criança contou que os abusos começaram no ano passado, quando o suspeito passou a frequentar sua casa com bastante frequência e na ausência da mãe, que saía para trabalhar.

A vítima contou para a conselheira tutelar que o suspeito chegou a levá-la para um motel da cidade em uma das ocasiões e que ela não gostou “do que ele fez com ela”.

Por fim, a menina disse que nunca contou nada porque ele dizia que se ela falasse algo para alguém, iria mandar espancar seus pais.

(HNT)

Astrogildo Aécio Nunes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posso ajudar?