Futebol Ruim, Árbitros Piores

Futebol Ruim, Árbitros Piores
Divulgação

Macedo Filho

O futebol brasileiro vive uma sequidão de qualidade. A atual primeira divisão mescla figuras deterioradas no exterior com jovens de qualidade duvidosa, revelados nas divisões de base, principalmente nos chamados clubes de ponta.

A ruindade dos times rivaliza com a mediocridade dos árbitros dos quadros da CBF. Soma-se ao deserto de mediocridade os juízes de arbitragem do tal de VAR. O que veio para fazer justiça aos resultados dos jogos tem influenciado nos resultados de forma grosseira. O escândalo mais recente foram os dois penaltis que o VAR anotou contra o São Paulo em jogo recente contra o Cuiabá Esporte Clube. É de doer, mesmo o time paulista realizando uma partida das mais pífias. Daí surge em minha mente uma inevitável pergunta: Como o Palmeiras conseguiu perder duas partidas consecutivas para o Tricolor Paulista? Foi um jogo pereba.

Se os jogos são provas de atletismo, uma correria sem fim e mal trato com a bola e as arbitragens desastrosas, acrescente-se outro ingrediente: os salários dos “astros”. Dificil entender o que está por trás da venda do garoto Endrick, do Palmeiras para o Real Madri, da Espanha. Um valor estratosférico para um jogador comum que na periferia de Cuiabá, talvez, tenha melhores. 300 milhões de euros, o equivalente a 1 bilhão e 500 milhões de reais é o valor que um clube da inexpressiva, futebolisticamente, Arábia Saudita ofereceu pelo passe do jogador Kilian Mbappé do Paris Saint Germain. Um desperdício, não vale um terço deste valor. Um pecado financeiro frente a um mundo de injustiças salariais.

Puxando para nossa paróquia, o que acha meu leitor, de um clube de Mato Grosso, o Cuiabá, pagar 400 mil reais por mês para um goleiro? Qual a diferença entre o goleiro Walter e o seu reserva, João Carlos? A diferença é nenhuma, tecnicamente, mas o salário…E outros “craques” com salários acima de 200 mil reais que levam o Dourado a uma folha salarial que nada conduzirá o clube a lugar nenhum. Mesmo que levasse a algum lugar, qual o lucro geral com isto.

Dá pena dos narradores e “comentaristas” da Rede Globo, dona do futebol brasileiro, que são obrigados a enfeitar o depenado pavão. Narram um espetáculo que o telespectador não vê e os comentaristas, inventando ” esquemas táticos” que não passam de plágios ou melhor, como diz o narrador de Portugal: lá vai lá vai, lá vem lá vem. O resto as arbitragens e o var se encarregam de esculhambar.

Astrogildo Aécio Nunes

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