Barreiro Branco recebe celebração do dia das crianças

Barreiro Branco recebe celebração do dia das crianças
Assessoria

No último sábado (14) às crianças moradoras do bairro Barreiro Branco, local do antigo lixão da capital, receberam a celebração de seu dia brincadeiras, doces e brinquedos não faltaram para os ‘cuiabaninhos’. A ação entre amigos organizada por Dona Rosa, líder comunitária e ex-catadora de recicláveis contou com o apoio da vereadora Maysa Leão (Republicanos), ONG Mãos que Ajudam e das famílias da sociedade civil.

A ex-catadora de recicláveis Dona Rosa, não escondeu a alegria de celebrar a festa, que ocorreu no quintal da sua casa, “a emoção é grande de poder trazer o dia das crianças para as crianças aqui do bairro” contou a líder comunitária, que foi a responsável por organizar a ação entre amigos.

“Eu conheci a Dona Rosa através do projeto ‘minha vida não é um lixo’, da Losinete Lopes e do Jorge Amandio. Vir aqui no dia das crianças não é um grande ato, mas sim um privilégio. A Dona Rosa me disse que construiu a sua casa através do lixão. Só quem conheceu o lixão, pisou lá e trabalhou lá para entender o quão honrado e forte tem que ser uma pessoa para trabalhar todos os dias com o que para os outros é dejeto” declarou a vereadora, antes de iniciar a atividade em prol das crianças da localidade.

Para Losinete Lopes, do projeto Minha Vida Não é um Lixo, que prestou apoio social durante cinco anos aos catadores de recicláveis do Barreiro Branco, afirma que poder assistir as crianças desta localidade novamente é uma benção”. Losinete relata também que há outros atores sociais que colaboram com as doações para que a atividade das crianças pudesse ser desenvolvida, e que o seu coração está repleto de gratidão.

Desativação

O fechamento do aterro, que aconteceu em março (2023), atende ao novo marco legal de saneamento básico, que emitiu normas de referência para o fechamento dos mais de três mil lixões e aterros irregulares no país. Mais de 300 catadores trabalhavam no local.

Desde abril, todo o resíduo passou a ser encaminhado para o novo aterro, que fica na região do Pedra 90. Atualmente, os ex-catadores recebem um auxílio de um salário mínimo, que será pago por 2 anos.

Astrogildo Aécio Nunes

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