Audiência pública sobre intervenção na saúde acaba em confusão, após cobrança de comunitários; veja vídeos

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Considerado um dos mais polêmicos, o  líder comunitário Antônio Marcos Nascimento Lemos – o Baiano do Pedra 90 – “causou” na conferência realizada na Assembleia Legislativa para debater a Saúde de Cuiabá no período pós-intervenção. Ao seu modo, Baiano, que é presidente do bairro Pedra 90, na Capital, apontou o dedo para o deputado estadual Paulo Araújo, o federal Abílio Junior (PL), e ainda para o procurador do Estado, Hugo Felipe Lima, nomeado co-interventor da saúde da capital.

Por conta da situação, a conferência foi encerrada. Imagens gravadas pelos presentes mostram o líder comunitário exaltado, enquanto os demais ficam em silêncio.

Pouco depois, é visto o interventor saindo da sala onde ocorreria os debates. Ele é vaiado pela maioria dos presentes.

À imprensa, Baiano criticou a linha adotada pela Intervenção, afirmando que não estão fazendo o trabalho preventivo na saúde pública. “Precisa da prevenção, nos PSFs, botar linha nos bairros, para não chegar no caos na saúde”, afirmou, denunciando ainda que o projeto da Intervenção é de fechar a policlínica do Coxipó.

“Querem fechar a policlínica, dizendo que está em reforma, mas reforma não dá resultado. A pauta tem que ser cuidar da vida”, completou.

Já o co-interventor deixou a conferência alegando que o que estava acontecendo “não era um debate”. Ele afirmou ainda que iria mostrar o trabalho da intervenção realizado ao longo dos últimos 70 dias.

O procurador do Estado Hugo Felipe Lima evitou comentar se é favorável à permanência da Intervenção no comando da Saúde de Cuiabá. “É uma questão do Tribunal de Justiça. Mostramos o que fizemos, o que precisa ser feito e o Ministério Público defendeu a permanência da intervenção”, assinalou Felipe Lima.

Ronaldo Pacheco

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