Várzea Grande quita 13º e Prefeito reafirma compromisso com a cidade e com os servidores mesmo diante das adversidades pela instabiliadde econômica e queda de arrecadação
Após se reunir com a equipe econômica para avaliar o momento econômico e a retração nos impostos com a consequente queda na arrecadação, o prefeito Kalil Baracat confirmou para essa terça-feira, o pagamento do 13º salário e reafirmou compromisso de seguir buscando meios e maneiras de melhorar não apenas a questão salarial, mas as condições de trabalho para o funcionalismo público como um todo, “pois os servidores são a mão que Poder Executivo que garante saúde, educação, segurança, social, obras entre outras medidas de interesse de Várzea Grande e sua gente.
Somente com a folha do 13º salário, mais de R$ 35 milhões serão injetados na economia local.
“Mesmo com dificuldades e oscilações na economia, seguimos à risca os pagamentos de folhas salariais por entender que pagar salário em dia é uma obrigação de qualquer empregador, bem como, por ter a absoluta certeza do quanto os salários em dia movimentam a nossa economia e permitem, não apenas ao servidor, mas como o comerciante, o lojista, a se programar”, destaca Kalil Baracat.
O prefeito disse ainda que nos últimos dois meses foi preciso ‘pisar ainda mais no freio’ para cumprir com obrigações junto ao servidor, prestadores de serviços e fornecedores. “Da folha de outubro, à folha de dezembro {que vai ser quitada no dia 29} teremos um intervalo de 60 dias, dentro do qual serão três salários pagos, concluindo uma injeção de mais de R$ 100 milhões de dinheiro na nossa economia. As entidades representativas do comércio, como a CDL, esperam pelo melhor Natal em vendas dos últimos anos. Fico feliz em poder contribuir para o alcance dessa projeção, pois o saldo positivo de vendas no final de ano, significa que há geração de empregos, que há geração de renda e que houve alguma recomposição no poder de compra da nossa população”.
ESFORÇO EM DOBRO – Kalil lembra que todo esforço fiscal tem sido feito para amenizar uma conta, que é herança do período pandêmico, e que ainda pesa sobre as finanças de estados e municípios. “Os repasses vindos do governo estadual têm sido reduzidos. Há pelo menos dois anos estamos trabalhando com a luz vermelha acesa que a todo momento nos lembra que arrecadação municipal está encolhendo. A situação tem sido gerenciável aqui em Várzea Grande porque estamos ampliando a participação da nossa receita própria, por meio de campanhas que flexibilizam pagamento de impostos atrasados, revertemos a arrecadação em obras e serviços, o que por si só estimula o contribuinte a manter sua vida tributária em dia, e o melhor, exercemos diariamente, com afinco da secretaria de Gestão Fazendária, a justiça fiscal. Estamos com uma campanha de renegociação, o Mutirão Fiscal, que não apenas ampliou as condições de forma inédita até o final deste mês, como também inova em benefícios, podendo pagar em até 120 meses. Nenhum estado ou município tem uma condição como essa, o que ofertamos é semelhante aos Refis promovidos pela Receita Federal do Brasil”.
Em tempo de perda de repasses constitucionais, o prefeito pontua que o controle nos gastos públicos e a definição de prioridades coloca os salários, os fornecedores de serviços essenciais como prioridade para manter as contas públicas em ordem. “Estamos redobrando o controle rigoroso para os gastos públicos, definindo prioridades e vamos fechar o ano de 2023 com um calendário de pagamento quitado à risca e com um volume de recursos aplicados em obras e serviços em prol da cidade na ordem de R$ 500 milhões, recursos estes que aquecem a economia e geram emprego e renda”, disparou o prefeito de Várzea Grande.