Sobrevivente da chacina acredita que crime foi motivado por inveja
Teve início o julgamento popular de Edgar Ricardo de Oliveira, autor da chacina que deixou sete mortos em Sinop (480 km de Cuiabá) em fevereiro de 2023. A sessão, que deve se estender até o período da noite, teve início com o depoimento de Raquel Gomes de Almeida, mãe da adolescente Larissa Frazão e viúva de Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, ambos mortos na ocasião.
Além de Raquel, serão ouvidos quatro testemunhas da acusação e três testemunhas de defesa. O interrogatório do réu deve encerrar as oitivas antes da decisão do júri.
Sobrevivente da chacina acredita que crime foi motivado por inveja
Raquel Gomes de Almeida, esposa de Getúlio Rodrigues Frazão e mãe de Larissa de Almeida Frazão, sobreviveu à chacina ocorrida em um bar em Sinop, Mato Grosso. Segundo Raquel, o marido era amigo do dono do bar e costumava jogar sinuca apostada. No dia do crime, uma terça-feira de carnaval, Getúlio ganhou cerca de R$ 2 mil em uma partida, o que teria desencadeado a fúria de Edgar Ricardo de Oliveira, um dos réus. Para Raquel, o crime foi motivado mais pela inveja e humilhação do que pelo dinheiro.
Após a vitória de Getúlio, Edgar foi até o carro buscar uma arma, enquanto seu comparsa, Ezequias Sousa Ribeiro, ordenou que as pessoas presentes ficassem contra a parede. Logo em seguida, os dois iniciaram um tiroteio. Raquel descreve que sua filha Larissa, apavorada, tentou fugir, e ela também tentou seguir a filha, mas foi impedida pelos criminosos.
No meio do caos, Edgar exigiu que pegassem a bolsa de Raquel, acreditando que o prêmio da aposta estava ali, mas encontraram apenas celulares, relógios e uma pequena quantia em dinheiro. Raquel sobreviveu porque a arma de um dos atiradores descarregou antes que ele pudesse disparar contra ela.
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