Sílvia Paula: Nívea Áurea, a irmã da minha alma

Sílvia Paula: Nívea Áurea, a irmã da minha alma

Sílvia Paula… Linda alma, brilha ó dalva, sílica fada…lírica em plasma do contentamento!
Sílvia Paula… Idílica aura, alínea que ressalta minha infância dourada…
Sílvia, a cor de setembro!

Sílvia Paula… a biografia da minha alma, lívia alva, a cor de um coração que salta… A cor de um frescor do vento!

Obra primogênita de nossa filiação congênita…A boneca viva da minha inocência… A cor do tempo!
A parte mais autêntica do sabor da existência… A linda boneca entre as bonecas da dispensa…As bonecas que queriam a proeminência de brincar com ela nas vivências de nosso tempo…

Esposa, mãe, Advogada linda!
Operosa cultora das letras jurídicas que segue lendo…
Alma jurisconsulta com frases lapidares únicas, exuberante Musa da cultura jus empírica do doutrinamento…

Sílvia… A Paula eternamente!
Eram as bonecas que pediam a Sílvia de presente…
Miss estudantil às vésperas dos anos dois mil… A Escola Luther King a viu desfilando em belezas mil, poderosamente!
Sílvia Paula cheira Setembro…
A personalidade luminosa de meu infantil tempo!
Nas Feiras de Ciências, em sua adolescência, reluzia eloquentemente!

É plural a razão principal que meu ser sensorial propõe sobre ti…
O número de suas traduções infinitiza as poesiações e, para suas significações, eu comporia milhões de poesias sem fim!

Sílvia, a amiga do outono…
Menina que desenhava sonhos com face séria…
És o meu melhor Conto, a fada de encantos, a moça que olhava o outono com olhos cheios de Primavera!
E em seus olhos nós víamos o brilho do reflexo dos lírios, espalhando as pétalas!

É plausível que revejamos este rememorando… Seu olhar prospectando os longos horizontes se verticalizando… E tu os observa…
Tu transcendes um monte de Montes…
Tu verticalizas o horizonte!
Tu nadas onde não há pontes…sem pressa!
No teu mundo, ao invés de muros, ergues belas serras…

Menina de inovações…
Lia o “Mundo de Shofia “, identificando-se com a sabedoria e com a melodia de suas ampliações…
Subia no nosso pé de cereja, emprestando à árvore a sua beleza… Fazia bolos com as próprias cerejas, em gentileza e agraciações…
Sílvia Paula cheira terra molhada… Cheira a nascente das águas… Soube pintar o néctar de nossas risadas… Ela tem o cheiro das quatro estações!

Para os frios, tu não invernas, tu emprestas a coberta!
Para os calorosos, tu és verão em clima ótimo, em elegância angélica…
Para as pessoas-outonos, tu ajuntas sonhos, flores que se foram voando, e planta cantando a nova primavera…

Irmã é amiga perpétua!
Como a ação e a reação…
Como as cordas e o violão…
Como as formigas, tão amigas, seguem em fila, levando as partículas da recordação!

Como a semente e a terra…
Como a silhueta sublimosa e peremptória da cultura das décadas…Das épocas!
Como Daguerre e o Daguerreótipo…
Como a cor vibra no mistério ótico…
Como a fotografia e a dimensão que amplia o telescópio…
Como o ar e a atmosfera!

Como a medicina árabe e Avicena…
Euclides e as lides matemáticas da ciência…
Foi observando-te que tornei -me poeta plena…
Como a tese e a antítese encenam a Dialética!

Tu brincavas de amarelinhas com a Nicinha… Saltavas com supremacia, vez que eras habilidosa!
Nossas Amarelinhas iam além das linhas e do lançar a pedrinha… A Amarelinha era cor de rosa!

De quadrado em quadrado, teus bailarinos saltos deixavam todos sobressaltados… Agilidade doce qual mel…
A menina que saltava alto, também sonhava alto… E de salto em salto chegava no céu…
A menininha que lia “A Moreninha “, sempre vencia na Amarelinha… E sua pedrinha de longe atingia o céu, o troféu…

Era Deus treinando seu espírito para dar saltos evolutivos, seguros e propícios… Passando por cada desafio, em salto fiel!
A pedra ajudou-te tanto… Na Amarelinha ter avanços… Demarcando os recantos até chegar no campo do céu…

Ó Silvinha, a vida é uma Amarelinha…
Salte como aquela menininha que sempre atingia o ápice troféu…
Estágios de evolução…
A pedra é necessário à sua mão…
Sílvia Paula, sinta a calma como a água salta contornando suas estradas aquáticas, bem focadas na autooceanização…

O mais alto pódio é para quem vence os maldosos… os doentes morais intrigosos…os enfermos conscienciais em loco…Às energias densas da ofensa dê a neutralização!

O bem é bem mais elegante!
Os insultos são alavancas para o seu mundo crescer constante!
A gratuidade de um sorriso traz benefício reedificante…

Sílvia, é o autoamor que plenifica…
Tu és a Thêmis da balança de sua vida…
É a tua existência que a faz autêntica na vida!

Em nossas brincadeiras de esconde-esconde íamos longe…com o suor na fronte…Ainda busco achar-te quando somes…
Infância dual, um belo festival de memórias bonitas…
O coração proclama-a como eterna herança de uma plena infância bem vivida…
Seu rosto tem pedacinhos de mim…
És o portal do nosso imenso quintal…E volto àquele Memorial e ainda te vejo ali… nas árvores a subir!

Irmã única, e olho para atrás das túnicas das décadas puras, e me transformo em estátua de açúcar, nas doces lembranças únicas de ti!

Menina cheia de fé…
Adotou o galo galinsé… Deu nome de Idalécio, não é?!! O tempo nô-lo traz vivo aqui… Menina que cantava para o galo na madrugada… Sabia fazer o galo sorrir!

Ensinaste-me a ética de Spinoza…
A adolescente da Dreams lilás, sonhos perspicazes de uma jovem maravilhosa!

Piquiniques felizes ao céu azul… Ao pé do Pé de Bambu, na Escola…
O Bambu nos ensinava que primeiro a gente se curva, depois Deus exalta! Lição na memória…
Sim, o Bambu se curva, pois tem talento em sua estrutura… Autopoder e ternura…E com humildade pura a Vitória comemora…
A arte da envergadura é potência única de quem se curva para provar que o vento nunca o derrota!

O Bambu prova à ventania que ela é impotente para derrubar sua vida… A arte de curvar-se é mui linda… E o seu levantar é um fantástico espetáculo!

Escolheste com muita seleção o nome “Laica ” para o seu bichinho de estimação… Eis que a vida já projetava sua percepção laica das crenças…
Sua feição intelectual clara…com finura de alma…próprio de Sílvia Paula, visão em polieficiência…
Em todas as Escolas ganhou medalha pela Inteligência…
Com 17 anos de idade, já universitária em destaque, e aos 21 anos Advogada excelente!

Árvore jurídica de causas brilhantes, fecundas, frutíferas e raiantes, grande mente… A única irmã da minha vida, ei-la poetizada em minhas rimas para sempre!

*SUZIENE DE SOUSA CAVALCANTE   é escritora e Poetisa brasileira, em Rondonópolis. Cantora,  Compositora, Palestrante, Biógrafa, Cronista,  Teóloga, Bacharel  em Direito, Oradora; e  Coordenadora do Projeto Arte Jurídica em Rondonopólis.

CONATO:                            www.facebook.com/suziene.cavalcante

Ronaldo Pacheco

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