Policiais suspeitos de envolvimento no assassinato de advogado são alvos de novas prisões em Cuiabá

Policiais suspeitos de envolvimento no assassinato de advogado são alvos de novas prisões em Cuiabá
Foto: reprodução/Montagem Leiagora

Os quatro policiais militares alvos da Operação ‘Office Crimes – A Outra Face’, tiveram novos mandados de prisões preventivas cumpridos na tarde desta terça-feira (18), em Cuiabá. Os agentes são investigados por forjarem um confronto no ano passado para se livrar da arma utilizada para executar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Gomes Nery.

As novas prisões foram cumpridas contra os policiais militares Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso, Jorge Rodrigo Martins e Heron Teixeira Pena Vieira. Vale ressaltar que todos eles já estavam detidos desde o ínicio deste mês, quando foi deflagrada a 3ª fase da operação que investiga o homicídio do jurista.

Os mandados foram cumpridos pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e determinado pela Justiça de Mato Grosso. Os quatro policiais irão responder pelos crimes de homicídio, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma e fraude processual.

Confrontos forjados

A arma usada para matar o advogado, uma pistola glock 9mm, foi encontrada na cena de um confronto, que ocorreu dias após a morte do ex-presidente da OAB e contou com a participação dos quatro policiais presos no âmbito da Operação Office Crimes – A Outra Face.

O confronto ocorreu nas proximidades do Contorno Leste, em Cuiabá. O fato, inclusive, foi investigado na Operação Simulacrum e os policiais foram denunciados por formação de um grupo de extermínio.

O advogado foi morto em 5 de julho do ano passado. O confronto, por sua vez, ocorreu no dia 12 do mesmo mês, sete dias depois, em meio a informação de uma ocorrência de roubo de veículo.

Na oportunidade, dois criminosos foram baleados e um conseguiu fugir. Dos dois feridos, um morreu e o adolescente foi apreendido. A ocorrência resultou na apreensão de duas armas, que passaram por exames de balística, o que mostrou que uma delas também tinha sido utilizada para matar o advogado.

(Leiagora)

Astrogildo Aécio Nunes

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