PF mira organização usou empresas ‘fantasmas’ para movimentar R$ 150 mi em MT

PF mira organização usou empresas ‘fantasmas’ para movimentar R$ 150 mi em MT
Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (19) a “Operação Elo Fraco”, que mira um grupo envolvido com lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas. A movimentação captada pela PF gira em torno de R$ 150 milhões. Segundo as investigações, para dissimular a origem do dinheiro, a organização utilizava empresas de fachada.

São cumpridos 11 mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins. Também estão sendo cumpridas ordens judiciais de sequestro de bens dos investigados.

Conforme a PF, as investigações apuraram que entre 2019 e 2021, seis empresas de fachada, com sede em MT, Goiás, Pará e Tocantins, foram utilizadas para lavar dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas praticado por facção criminosa.

Apesar de possuírem registro na Junta Comercial e figurarem como locatárias de salas comerciais, as empresas nunca funcionaram de fato e, em poucos anos de existência (somente no papel), movimentaram juntas mais de R$ 150 milhões em suas contas bancárias.

Os responsáveis por essas empresas responderão pelos crimes de organização criminosa e de lavagem de capitais.

O nome da operação faz alusão ao fato de que a atividade criminosa foi descoberta a partir da análise bancária da empresa de fachada com sede fictícia em Aparecida de Aparecida (GO), a qual foi responsável por movimentar somente 1% do total de dinheiro ilegal.

(HNT)

Astrogildo Aécio Nunes

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