Litro comercializado no Estado teve o maior recuo nacional, aponta ANP

Litro comercializado no Estado teve o maior recuo nacional, aponta ANP
Foto: Divulgação

Mato Grosso, além de manter o status de deter o menor preço médio ao litro do etanol no Brasil, registrou ainda a maior retração mensal para o biocombustível: -9,19%, superando inclusive, a queda de 7,82% apontada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para a média nacional. No período, a queda no Estado foi de R$ R$ 3,81 para R$ 3,46 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,82%, de R$ 4,09 para R$ 3,77 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Rio Grande do Norte, com 6,04% de aumento no período, de R$ 4,47 para R$ 4,74 o litro.

Na comparação semanal, os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros nove Estados e ficaram estáveis em três Estados na semana entre 11 e 17 de junho. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,79% na semana em relação à anterior, de R$ 3,80 para R$ 3,77 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em Goiás e São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,46, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,82% na semana, de R$ 3,66 para R$ 3,63. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,63, passou a custar R$ 4,74 (+2,38%). A maior queda porcentual ocorreu na Bahia, de 1,63%, de R$ 4,30 para R$ 4,23 o litro.

COMPETITIVIDADE – O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso e em São Paulo na semana entre 11 e 17 de junho. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,81% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso e em São Paulo, a paridade estava em 63,37% e 68,75%, respectivamente. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Fonte: DC

Astrogildo Aécio Nunes

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