Júlio Campos analisa que projeção de Garcia à Casa Civil iguala condições com Botelho
O deputado estadual Júlio Campos (União) enxerga que o licenciamento de Fábio Garcia (União) da Câmara Federal para assumir a chefia da Casa Civil de Mato Grosso igualará suas chances na disputa pela pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá contra o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União).
“Vai dar condições igualitárias, pois Eduardo Botelho está aqui, em Cuiabá, como presidente da Assembleia Legislativa, que é uma máquina política muito grande”, disse o deputado em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (7).
Como deputado federal, Fábio Garcia não está tão perto dos eleitores cuiabanos e acaba fazendo aproximações com a população apenas em alguns eventos. Diferente de Botelho, que tem marcado presença em diversas ações da AL e reforça sua popularidade participando de festas de bairro e até campeonatos de futebol amador.
À frente da Casa Civil, Garcia assume uma posição de destaque, passando a atuar como mediador entre o governador Mauro Mendes (União) e os deputados da Assembleia.
Júlio Campos, um dos deputados estaduais que têm apoio chancelado a Eduardo Botelho, não vê a projeção de Fábio à pasta como uma ameaça.
“Com Fábio Garcia na Casa Civil ou sem a candidatura de Botelho, vai continuar sendo trabalhada e fortificada. Como aliado do Botelho, não vejo nenhuma consequência”, afirmou o político.
A saída de Fábio promove sua primeira-suplente, Gisela Simona (União), ao cargo de deputada federal. Mesmo não contando a troca de cadeiras como um fator negativo a Botelho, Júlio reconhece que, dependendo do balanço da gestão de Garcia, ele pode assumir vantagens nas pesquisas em 2024.
“Acho que ele está assumindo um compromisso político assinado com a Gisela Simona, aproveitou a oportunidade e isso melhora a situação dele. O desempenho dele aqui na Casa Civil vai melhorar a situação dele nas pesquisas eleitorais”.
(HNT)