Forças de segurança vão acompanhar todo o processo de desocupação de área pública em Lucas do Rio Verde
As forças de segurança deverão acompanhar todo o processo de desocupação de uma área pública aos fundos do Jardim Amazônia, em Lucas do Rio Verde. A reintegração de posse, determinada pela Justiça, está sendo cumprida por oficiais de Justiça, com apoio da Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Ciopaer.
O comandante do 13º BPM, tenente coronel Secchi, disse que a conversa inicial com as pessoas que estavam ocupando a área foi fundamental para o bom andamento do processo de desocupação. “Está ocorrendo de forma pacífica. A gente percebe que são pessoas que estavam lutando por uma propriedade, porém, isso aqui é um local do poder público, de interesse coletivo da sociedade, chegou a decisão judicial e ela está sendo cumprida e aos poucos, tenho certeza que até amanhã nós terminamos esse trabalho para que seja restabelecida a ordem”.
As forças de segurança deverão acompanhar até que o último barraco seja desmanchado. Além disso, com o objetivo de assegurar a manutenção da medida judicial, os policiais devem fazer rondas na região. “A fim de que não haja novas invasões”.
Além dos policiais militares do 13º BPM, houve reforço do Pelotão de Choque da Rota de Cuiabá, Força Tática e Cavalaria de Nova Mutum, Ciopaer, atuando no apoio aéreo, além de militares de Tapurah e Itanhangá.
Segurança
Uma das preocupações do setor de segurança com as invasões no local era com a presença de pessoas de má índole. O comandante da PM observou que vários crimes foram registrados na região, incluindo homicídio.
“Tivemos vários crimes onde tinha origem aqui, onde eles se instalavam em meio a essas pessoas de bem. E até entendo essas pessoas de bem, a questão até da lei do silêncio”, comentou o comandante da Polícia Militar.
“Nós fizemos algumas prisões aqui, recuperamos produtos de furto, algumas prisões de envolvido em homicídios, algumas apreensões de armas. Também é um problema que vai ser sanado com essa reintegração. Porque aqui era um local que eles tinham fácil acesso à mata, principalmente enxergando viatura, empreendiam fuga na mata”, concluiu o comandante.
CenárioMT