Cuiabá tem oito pretensos candidatos à prefeitura a um ano das eleições municipais
Cuiabá vive um momento de ‘inflação política’ e, a um ano das eleições municipais, tem oito nomes com intenções de pleitear a prefeitura. Três pretensos candidatos pertencem à Federação formada por PT, PV e PCdoB. Do lado bolsonarista da equação, apenas um está no páreo. Dentro do União Brasil, dois querem ser ‘cabeça da chapa’. Entre os progressistas e tucanos, os presidentes estaduais se colocaram à disposição, mas também indicaram refletir sobre a possibilidade de coligar.
A disputa mais ferrenha e controversa se dá entre os petistas deputado Lúdio Cabral e a ex-deputada federal Rosa Neide contra o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV). Embora comunguem do mesmo grupo, estão em lados opostos. Stopa tem o apoio e o compromisso de defender o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), sendo visto como “continuismo” da atual gestão. Lúdio e Rosa estão na ala em oposição ao “Pinheirismo”, mas duelam entre si por espaço dentro do PT. Desse miolo, apenas um será escolhido. Diante da evidente falta de espaço, uma das alternativas seria Stopa transicionar, buscando uma nova agremiação.
A situação também está acalorada dentro do União Brasil, a sigla presidida pelo governador Mauro Mendes, que viu a fogueira ser alimentada após o gestor estadual sinalizar sua predileção pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que precisa desbancar a ala em defesa do deputado Eduardo Botelho para ir às urnas.
O deputado federal Abilio Brunini (PL) é um dos poucos que ‘nada’ a largas braçadas e em maré calma. Sem nenhuma concorrência em seu grupo, o bolsonarista tem o completo aval do partido para assumir o palanque, com direito a cabos eleitorais de luxo, como o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, sua esposa, Michelle Bolsonaro, e os parlamentares liberalistas – incluindo o senador Wellington Fagundes e os federais José Medeiros, Coronel Fernanda e Amália Barros.
O deputado estadual Paulo Araújo e líder estadual do PP em Mato Grosso se disponibilizou para representar os progressistas em uma candidatura própria. Seu colega de plenário, Carlos Avallone, responsável pelo PSDB, também sinalizou estar pronto para assumir o palanque pelos tucanos.
SEGUNDO TURNO
Elevando a discussão para o segundo turno, pesquisas recentes apontam que a configuração mais acertada está entre Abilio e Botelho. Com essa formação, Botelho teria a maior vantagem entre os partidos, podendo contar com o apoio antecipado do PSB, PP, PSDB, PSD, MDB e PT. Sobraria para Abilio apenas o União Brasil, que ainda não afirmou estar ao seu lado, caso o seu candidato (que ainda não foi definido) não consiga votos suficientes no primeiro turno.
(HNT)