Coronel Fernanda participará de sessão no STF sobre repatriação de crianças em caso de suspeita de violência doméstica

Coronel Fernanda participará de sessão no STF sobre repatriação de crianças em caso de suspeita de violência doméstica
Câmara dos Deputados

A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT), integrante da bancada feminina da Câmara dos Deputados, estará presente no Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 6 de fevereiro, às 14h, para acompanhar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7686. O caso discute a obrigatoriedade de envio de crianças para outros países, mesmo quando há denúncias ou indícios de que seus pais agrediram suas mães.

Atualmente, a Convenção de Haia determina que, em disputas internacionais de guarda, a criança deve ser devolvida ao país onde residia anteriormente. No entanto, essa regra tem sido aplicada sem considerar que, muitas vezes, o destino dessas crianças é justamente o convívio com o pai agressor, deixando-as vulneráveis e separadas da mãe que tentava protegê-las da violência.

A Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados participará do julgamento como amicus curiae, e a deputada Soraya Santos (PL-RJ) fará sustentação oral em defesa dessas mães e crianças. A presença de Coronel Fernanda reforça o seu compromisso na luta contra a revitimização de mulheres e na defesa da segurança das crianças.

“É inadmissível que mães que fogem da violência para salvar seus filhos sejam forçadas a enviá-los para viver com seus agressores. A proteção dessas mulheres e crianças deve estar acima de qualquer acordo internacional. Não podemos permitir que o Brasil compactue com decisões que colocam vítimas de violência em risco. A Convenção de Haia não pode ser usada para revitimizar mulheres.”, afirmou a deputada Coronel Fernanda.

Além de acompanhar a sessão, Coronel Fernanda também assinará o documento que será enviado aos ministros do STF, reforçando o compromisso do Parlamento com a causa e a necessidade de uma decisão que proteja essas mães e seus filhos. Sua participação demonstra o posicionamento firme contra qualquer medida que obrigue crianças a viverem sob o mesmo teto que o agressor de suas mães.

Astrogildo Aécio Nunes

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