Comerciantes de Cuiabá estão pessimistas com Lula
Cuiabá iniciou janeiro de 2025 com queda de 4,14% no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) sobre o mês anterior. A pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPFMT) atingiu 106,5 pontos neste início do ano, contribuindo para deixar, inclusive, o índice atual inferior ao verificado no mesmo período do ano, quando marcava 108,5 pontos.
O recuo também foi observado na pesquisa nacional, onde o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a forte retração no indicador que monitora as Condições Atuais da Economia. “Este início de ano mostra que tanto o cenário nacional quanto o regional apresentaram piora considerável em relação ao mês de dezembro, com destaque para as Condições Atuais da Economia e das Empresas do Comércio, que apresentaram queda abrupta em seus componentes”.
A pesquisa revelou que quatro em cada cinco empresários do comércio na capital (76,9%) afirmaram que a atual situação econômica piorou. Além disso, 63,7% dos respondentes disseram que a situação atual do setor também está pior.
Já com relação à expectativa futura, a maioria dos comerciantes (79%) acredita que a situação das empresas pode melhorar, assim como para o setor (70,2%) e para a economia brasileira (67,5%).
O componente que monitora o Nível de Investimentos das Empresas reflete a expectativa elevada por parte dos comerciantes da capital. Quanto a Expectativa de Contratações, 57,2% afirmaram que pretendem aumentar um pouco o quadro de funcionários. Além disso, para o Nível de Investimento Atual da Empresa, 37,7% avaliaram que está um pouco maior esse mês e na Situação Atual dos Estoques, 61,6% apontaram que está adequada às necessidades do mercado.
No cenário nacional, a avaliação ficou negativa em 3,02% sobre o mês anterior, computando exatos 109 pontos. O subíndice que mais impactou este resultado também foi a Condição Atual da Economia, com uma queda mensal de 6,5%. Além disso, os gastos típicos de início de ano, PTU, IPVA e custos escolares tendem a frear o consumo das famílias, diminuindo, assim, a expectativa por parte dos empresários.
(Folha Max)