Com mais de 11 mil crianças fora das creches, Botelho quer ampliação de vagas e parcerias com instituições filantrópicas
Atualmente, Cuiabá atende 13.920 crianças nas creches e apesar da prefeitura apresentar um déficit de apens 3,4 mil vagas, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a situação é pior. A capital mato-grossense tem 11.357 crianças, de 0 a 3 anos, sem atendimento na educação.
Os números foram apresentados durante o debate do plano de governo do pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho (União), realizado com profissionais da educação.
“É obrigação da prefeitura buscar essas crianças, saber onde elas estão, porque não estão nas creches, precisamos fazer a nossa parte e cuidar das nossas crianças, defender o direito à educação”, defendeu Botelho.
A ampliação do número de vagas para as creches foi uma das demandas levantadas pelo público e que será contemplada no plano de governo do parlamentar, que passou 17 anos como professor na sala de aula e sabe da importância da educação para transformar a vida das pessoas.
O parlamentar destaca ainda que irá ampliar o número de vagas nas creches, tanto com a construção de novas unidades, com pelo menos oito novos Centros Municipais de Educação Infantil, e buscará também parcerias com as instituições filantrópicas. “O importante é não deixar nenhuma criança fora da creche. As mães precisam ter onde deixar seus filhos com segurança para poder trabalhar”, comentou Botelho.
O deputado conta com uma equipe de técnicos e profissionais para elaboração do plano de governo e já vem estudando a situação da capital há algum tempo. No entanto, apesar de contar com este grupo de trabalho, Botelho também quis ouvir as demandas de quem vive o dia a dia das escolas municipais e conhece de perto os problemas na educação infantil de Cuiabá com o objetivo de elaborar um projeto factível e que vá, de fato, atender a população.
Para agilizar a ampliação do número de vagas em creches, como deputado, Botelho assegurou recursos na ordem de R$ 120 milhões, previsto para este ano. O objetivo é zerar o déficit de aproximadamente 40 mil vagas em Mato Grosso, conforme dados do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política Pública da Educação em Mato Grosso (Gaepe-MT).