“Cada empresa responde pelos seus atos”, diz Misael sobre ação da PF no Shopping Popular

“Cada empresa responde pelos seus atos”, diz Misael sobre ação da PF no Shopping Popular
Foto: Reprodução/HNT TV

O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular e ex-vereador de Cuiabá, Misael Galvão, comentou sobre a ‘Operação Sign Off’, deflagrada pela Polícia Federal e a Receita Federal, afirmando que cada empresa envolvida no esquema de contrabando apontado pela polícia deverá ‘responder pelos seus atos’. A ação ocorre na manhã desta quarta-feira (16) em Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso.

Conforme o Misael, atualmente, cada banca locada no Shopping Popular tem autonomia. Dessa forma, cada uma deverá responder pelo seu CNPJ. Informações preliminares apontam que oito bancas teriam sido alvos de investigação.

“Eu confio na polícia, na Justiça e no que nós fizemos todos os dias das nossas vidas, que é trabalhar e gerar empregos. Hoje em dia, cada loja que atua aqui tem sua empresa constituída, isso, de certa forma, nos traz tranquilidade, porque cada um responde pelos seus atos”, disse.

Na ocasião, o presidente ainda destacou que a equipe jurídica do Shopping Popular está dando todo o apoio para a Polícia Federal. “O shopping precisa abrir para que a gente volte a trabalhar”, avaliou.

OPERAÇÃO SIGN OFF

Deflagrada na manhã desta quarta, a operação investiga uma organização criminosa responsável por um complexo esquema financeiro para pagamento de produtos de origem estrangeira que são vendidos no mercado clandestino.

Foram empregados 180 policiais federais e 74 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal para o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Ribeirão Preto (SP) e Ponta Porã (MS).

Durante as investigações, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, identificou que o grupo investigado movimentava altos valores recebidos dos comerciantes de eletrônicos em contas de empresas “de fachada”, registradas em nome de interpostas pessoas “laranjas”, visando dissimular a origem e a finalidade de remessa de valores ao exterior para o pagamento de eletrônicos. Somente em um ano e meio, o esquema teria movimentado mais de R$ 120 milhões.

Além dos responsáveis pelo esquema financeiro, os mandados de busca foram cumpridos em endereços relacionados aos comerciantes e fornecedores identificados no curso do Inquérito Policial.

(HNT)

Astrogildo Aécio Nunes

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