Brasil terminou abril com número recorde de 102,1 milhões de trabalhadores, diz Ipea

Brasil terminou abril com número recorde de 102,1 milhões de trabalhadores, diz Ipea
Número de pessoas desocupadas no Brasil cai no início de 2024 – Foto: Marcelo Camargo/AGÊNCIA BRASIL

Um estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na última sexta-feira (21) mostrou que em abril deste ano 102,1 milhões de trabalhadores contribuíram para a economia brasileira, sendo o maior valor já registrado no país. A estimativa do órgão foi feita com base na série trimestral da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ainda segundo o estudo, a taxa de desocupação no Brasil em abril foi estimada em 6,8%, com queda de 1,2% em relação ao mesmo período de 2023. Sem sazonalidade, ou seja, sem considerar variações sazonais típicas em determinados períodos do ano, o número alcançou 6,9%, o menor registrado desde setembro de 2014. O aumento da população ocupada gerou a redução do desemprego, que teve registro de 7,5% no primeiro trimestre de 2024 de acordo com o IBGE.

De acordo com os autores da pesquisa, a queda da desocupação é consequência da aceleração da criação de empregos. A Pnad Contínua mostra que o mercado formal está em crescimento. Nos últimos 12 meses, a taxa da população empregada com algum tipo de registro aumentou 4,4%. Já o número de trabalhadores informais cresceu apenas 1%.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor privado gerou 958,4 mil vagas com carteira assinada de janeiro a abril, registrando uma aceleração de 33,4% em relação ao mesmo período de 2023. O saldo de empregos registrado nos últimos 12 meses ultrapassou 1,7 milhão, de forma a aumentar o volume de trabalhadores formais em 3,8%.

O IBGE também aponta que houve um crescimento de 6,2% na população empregada com mais de 60 anos. Em termos de escolarização, os trabalhadores apresentam maior grau de instrução. O grupo com ensino superior aumentou 5,6%, enquanto a parcela com ensino fundamental incompleto teve baixa de 2,8%.

(R7)

Astrogildo Aécio Nunes

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