Botelho aproveita visita de Tebet para cobrar casas populares e recursos à agricultura familiar

Botelho aproveita visita de Tebet para cobrar casas populares e recursos à agricultura familiar
Foto: JLSiqueira/ALMT

Presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (União) pretende
aproveitar a visita da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), para cobrar
do governo federal um programa para a construção de casas populares em Mato Grosso, além
de apoio para produtores da agricultura familiar.

Acompanhada do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo,
Tebet estará em Cuiabá na tarde desta quinta-feira (15), para a primeira plenária estadual da
região Centro-Oeste para a elaboração Plano do Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo.

organizada e os cidadãos em geral deem as suas opiniões sobre as prioridades parainvestimentos de recursos e políticas públicas para os próximos quatro anos. As reuniões iniciaram em 11 de maio e se estenderão por todo o território nacional até 10 de julho. De acordo com Botelho, há muito tempo não se faz casas populares em Mato Grosso. Em março, o presidente da República, Lula (PT), esteve em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), para entrega de 1,4 mil apartamentos de residencial construído pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na época, o governador Mauro Mendes (União) recebeu aval recebeu sinal positivo do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para a realização do projeto que prevê a construção de 40 mil unidades abitacionais nos próximos anos.

“Nós precisamos fazer essa construção, fazer um projeto que realmente chegue para a população, que seja viável. Eu acho que aí pode trabalhar a União, Governo do Estado e municípios para construir essas residências que nós precisamos aí de pelo menos 50 mil unidades em Mato Grosso nos próximos quatro anos”, disse.

Sobre os investimentos na agricultura familiar, Botelho reclamou que o Fundo Constitucional
de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) prioriza apenas os grandes produtores. “O FCO é
feito apenas pros grandes, que os pequenos aqui ninguém consegue ter acesso. Que haja
alguma mudança nesse sentido. O Banco do Brasil tem que entender que isso é pra cadeia
produtiva do centro-oeste, não é só para os grandes. E o agronegócio hoje nem precisa mais
de dinheiro público. Quem precisa são os pequenos, a cadeia produtiva, agricultor familiar,
esse que precisa”.
Apesar da confiança de ter os pedidos atendidos, Botelho admitiu não acreditar que os ministros já tragam do governo o anúncio de novos recursos para o Estado. “A gente espera, né? Mas eu não acredito que vai vir. Acredito que possamos ter nos próximos anos, mas não acredito que ela já venha com alguma proposta, que ela já venha com algo para anunciar para nós, eu não acredito, mas que nós possamos construir para os próximos anos algo importante para o Estado e principalmente as casas populares é algo que o governo federal tem mais importância, que pode colocar no orçamento da União e trazer para cá”, pontuou.

Astrogildo Aécio Nunes

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