Assembleia convoca secretário de Saúde para cobrar nomeação de aprovados em concurso da SES

Assembleia convoca secretário de Saúde para cobrar nomeação de aprovados em concurso da SES
Em sua fala, o deputado Lúdio Cabral lembrou que há mais de 7 mil cargos vagos e a Secretaria de Saúde nomeou apenas 120 aprovados até o momento - Crédito das fotos: JLSIQUEIRA/ALMT

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (11), a convocação do secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, para prestar esclarecimentos sobre a falta de nomeação dos aprovados no concurso público realizado neste ano. A convocação foi requerida pela Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, a pedido do deputado estadual Lúdio Cabral (PT). A convocação está prevista para a próxima semana e a data ainda será definida pela Assembleia.

“Aprovamos essa convocação para obter do secretário o compromisso de um calendário para nomear todos os aprovados. Até agora, foram nomeadas apenas 120 pessoas, das 406 vagas de cadastro de reserva do concurso. Além disso, vamos cobrar também a nomeação de mais concursados para preencher as mais de 7 mil vagas existentes na Secretaria de Estado de Saúde (SES) que estão em vacância”, disse Lúdio, que é médico e servidor da SES.

A Comissão de Saúde já havia tratado dessa pauta com o secretário de Saúde em agosto, em audiência pública. Lúdio lembrou que o último concurso da SES havia sido realizado há mais de 20 anos, em 2002. Foi preciso que o Ministério Público Estadual entrasse com uma ação civil pública para que o governo de Mato Grosso realizasse o concurso, depois de firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

“Há uma mobilização dos aprovados no concurso pressionando pela nomeação. A SES vem realizando contratação em processo seletivo simplificado, inclusive de pessoas aprovadas neste concurso. E sabemos que o número de vagas existentes é superior à quantidade de vagas do concurso”, observou Lúdio.

Lúdio destacou a importância de ter servidores efetivos na Saúde Pública, e afirmou que os contratos precários nas unidades de saúde geram alta rotatividade e impedem a criação de vínculos, necessários para melhoria do atendimento à população.

Astrogildo Aécio Nunes

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