Abilio se diz assustado com dívidas: “Inviabiliza qualquer opção”

Abilio se diz assustado com dívidas: “Inviabiliza qualquer opção”
O prefeito eleito, Abílio Brunini, afirmou que pretende aperfeiçoar as funções das secretarias-adjuntas de Saúde - Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou estar assustado com as dívidas deixadas pela gestão Emanuel Pinheiro (MDB) na Secretaria Municipal de Saúde.

“O que mais nos assusta é a forma que estão entregando [a Saúde] para a gente. Entregar uma Empresa Cuiabana quebrada, com R$ 200 milhões de dívidas… É custo de operação dela por um ano”

A declaração foi nesta semana durante uma vistoria no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Ao comentar o déficit orçamentário da pasta, Abílio citou uma dívida de R$ 200 milhões pertencente à Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

Para ele, a empresa pública não precisa mais existir, pois sua principal função era desburocratizar licitações.

Ele, entretanto, disse considerar que esses processos tornaram-se menos morosos.

“O que mais nos assusta é a forma que estão entregando [a Saúde] para a gente. Entregar uma Empresa Cuiabana quebrada, que se fosse privada estaria em processo de falência e recuperação judicial, com R$ 200 milhões de dívidas… É custo de operação dela por um ano. Ela está devendo para terceiros e [possui] impostos trabalhistas. Isso inviabiliza qualquer opção dessa empresa”, disse.

“Não há mais necessidade de ter uma empresa para quebrar a burocracia como era no passado. A legislação de licitação mudou, hoje é muito mais fácil e transparente de acontecer. Ela tinha como objetivo simplificar o processo licitatório, facilitar contratações; foi montada em uma época que a licitação era muito morosa”, acrescentou.

Questionado se os atendimentos de Saúde seriam prejudicados pela extinção da Empresa Cuiabana, Abílio disse que pretende aperfeiçoar o funcionamento de secretarias-adjuntas para compensar eventuais déficits.

“A secretaria [de Saúde] tem adjuntas, vamos aperfeiçoar essas funções. Tem a adjunta da [atenção] primária, secundária, hospitalar, de gestão… Vamos aperfeiçoar, mas já temos esses instrumentos”, completou.

(MidiaNews)

Astrogildo Aécio Nunes

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