Bombeiros: evacuação foi necessária por causa de fumaça tóxica
O coronel do Corpo de Bombeiros Ricardo Bezerra Costa falou sobre o combate ao incêndio que atingiu o Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá na manhã desta terça-feira (25), na Capital.
Segundo o militar, apesar de o fogo ter ficado restrito a apenas uma sala no quarto andar – onde um aparelho de ar condicionado possivelmente teve um curto-circuito -, a fumaça tóxica tomou conta dos outros andares.
“Esses equipamentos quando eles entram em combustão o resultante é toxico através da fumaça”.
“Por questões de segurança a gente evacuou todo o prédio porque a quantidade de fumaça era muito grande. Então todos foram removidos. Só que a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) permaneceu segura. Os pacientes que estão lá precisando de ventilação mecânica permanecem”, afirmou.
O comandante explicou que o incêndio aconteceu no 4° andar, na sala de repouso dos funcionários. “O quarto ficou bastante danificado, queimou os equipamentos que estavam dentro, o fogo ficou confinado lá. [Porém] Ninguém se machucou”, afirmou.
Ao todo, 15 militares atuaram na ocorrência, mas, segundo o comandante, quando chegaram ao local, os brigadistas do hospital já haviam dado início ao combate às chamas.
Dinâmica da evacuação
Os trabalhos estão em fase de finalização e aos poucos os pacientes serão realocados no interior da unidade. Segundo o diretor técnico do Complexo Hospitalar, Douglas Alberto, em cerca de 30 minutos o pronto-atendimento seria reaberto.
“Os que saíram foi por causa da fumaça, mas já estão retornando ao atendimento normal. Tanto que daqui a 30 minutos vamos reabrir o pronto atendimento”, disse por volta das 10h30.
Os que estavam internados na UTI não precisaram ser retirados. “Os pacientes da UTI que estavam intubados não tiveram problema nenhum. Foi tomado todo o cuidado, não prejudicou nenhum paciente”.
Segundo o diretor, o Corpo de Bombeiros orientou que todas as janelas fossem abertas para que a fumaça pudesse sair.
Os pacientes que estavam no pronto-atendimento foram atendidos por ambulâncias acionadas para atender a ocorrência. “Aos poucos eles estão entrando, porque está tudo sob controle”, disse