Gestão Emanuel Pinheiro encerra operação do aterro sanitário e promove transformação na destinação de resíduos
A partir de agora, os materiais da coleta domiciliar, comercial, e de limpeza urbana terão como destino o Ecorparque Pantanal
A gestão Emanuel Pinheiro promoveu mais uma ação histórica para Cuiabá. Seguindo um planejamento elaborado pela Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), o Aterro Sanitário Municipal teve sua operação definitivamente encerrada na última sexta-feira (31). A medida representa uma completa transformação no tratamento dos resíduos sólidos gerados na Capital e ocorre após cerca de 30 anos de funcionamento da estrutura.
A partir de agora, os materiais da coleta domiciliar, comercial, e de limpeza urbana terão como destino o Ecorparque Pantanal. A nova estrutura possui uma série de tecnologias de proteção ambiental e é a primeira deste tipo na região Centro-Oeste. Operando de forma totalmente adequada, o Ecoparque é capaz de potencializar a reciclagem e o descarte de rejeitos (materiais que não podem ser reutilizados), sem risco de contaminação de solos e rios.
“Mais uma vez Cuiabá dá o exemplo e se coloca como uma das primeiras cidades brasileiras a fortalecer as políticas de tratamento adequado do lixo. Agora, possui uma estrutura de primeiro mundo, moderna, e devidamente certificada pelos órgãos competentes. O antigo aterro, há muitos anos, tornou-se um verdadeiro lixão, totalmente insalubre, mas somente a nossa gestão teve a coragem para mudar essa realidade”, afirma o prefeito Emanuel Pinheiro.
A construção do Ecoparque Panatanal é fruto de um processo licitatório realizado pela Prefeitura de Cuiabá e que teve como vencedora a empresa Orizon Valorização de Resíduos. O contrato prevê um investimento de R$ 81 milhões, garantindo uma estrutura preparada para receber e dar a destinação correta aos resíduos descartados por mais de 1 milhão de pessoas. O local ainda contará com um Centro de Triagem Mecanizado (CTM).
O Ecoparque também vai gerar energia renovável e créditos de carbono. Os resíduos que não puderem ser reaproveitados serão destinados em células de encapsulamento construídas com dutos para captação de gás. A companhia prevê transformar em energia cerca de 13 milhões de metros cúbicos de metano. Isso equivale à retirada de 45 mil carros das ruas ou ao plantio de 1,2 milhão de árvores, garantindo a geração de 170 mil créditos de carbono por ano.
“O que nós exigimos da empresa foi a construção de um local que possa ser referência nacional em questão de equipamentos e, igualmente, de resultados. Por isso, o Ecoparque segue um padrão internacional, para potencializar ao máximo o tratamento e a reciclagem de resíduos sólidos. Isso significa investimento em cuidados com o meio ambiente e em saúde pública”, finaliza o diretor-geral da Limpurb, Júnior Leite.