Trégua entre PCC e CV é confirmada; objetivo é fortalecer facções nos presídios
Recentemente, a trégua entre o Primeiro Comando Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) foi confirmada por serviços de inteligência. Essa aliança, revelada por mensagens de texto em celulares de membros das facções, visa unir forças para fortalecer a presença delas nos presídios federais.
O principal objetivo da trégua consiste em pressionar por medidas que beneficiem os presos, como visitas íntimas. Essa situação se torna ainda mais crítica, pois os presídios federais impõem regras mais rígidas do que os estaduais.
As autoridades monitoram continuamente o PCC e o CV. Por isso, advogados visitaram os líderes das facções, atualmente detidos em presídios federais de Brasília (DF) e Catanduvas (PR), para intermediar as negociações. Após o acordo, os membros receberam um “salve”, que estabeleceu uma nova ordem em âmbito nacional.
As autoridades se preocupam com a possibilidade de que essa trégua, inicialmente restrita aos presídios, se expanda para fora. Essa união pode fortalecer o tráfico internacional de drogas e armas, aumentando a violência nas ruas. Portanto, o Ministério Público está atento a quaisquer movimentações que possam indicar essa ampliação.
André Garcia, secretário nacional de Políticas Penais, afirmou que a trégua ainda não está confirmada. Ele alertou que, muitas vezes, especulações se tornam verdades sem evidências concretas. Além disso, ele garantiu não haver risco de alteração nos regimes penitenciários.
A trégua entre PCC e CV representa um desenvolvimento preocupante para a segurança pública. Por isso, as autoridades precisam manter vigilância constante para prevenir a ampliação dessa aliança e proteger a sociedade dos possíveis impactos negativos.
(Esportes & Notícias)
