Americano compra quadro em celeiro por 50 dólares e descobre valer US$ 150 mil

Uma pintura da canadense Emily Carr (1871-1945) foi comprada em uma venda de celeiro por um negociante de arte de Nova York, nos Estados Unidos. Ele pagou 50 dólares na compra (cerca de R$ 279), mas o valor real da obra foi estimado por uma casa de leilões em quase 150 mil dólares (algo em torno de R$ 840 mil).
Quando comprou o quadro, Allen Treibitz não sabia do que se tratava exatamente, mas tinha noção de que era uma obra especial. “Ela definitivamente tinha um visual, e era, sem dúvida, muito interessante”. afirmou o negociante ao site canadense Global News.
A obra intitulada “Masset, Q.C.I.” é datada de 1912 e retrata um urso pardo esculpido no topo de um totem. “Descobri algumas coisas interessantes na minha vida [de negociante de arte]”, disse Treibitz. “Esta [obra] é a descoberta mais significativa que já tive”.
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A artista Emily Carr
Conhecida por retratos de paisagem pós-impressionistas, Emily Carr ganhou destaque em 1927, com uma exibição na Galeria Nacional do Canadá, em Ottawa. Na mesma década, suas pinturas foram exibidas também em Londres e em Nova York.
Além de pintar paisagens canadenses, a pintora ficou conhecida por representar a iconografia de povos indígenas locais, chamados de membros das “primeiras nações” na América do Norte. Uma das obras mais conhecidas de Carr é intitulada “Big Raven” (ou “Grande Corvo” em português).
É provável que o quadro adquirido em Nova York tenha sido dado de presente por Carr na década de 1930 a uma amiga que se mudou de Victoria, no Canadá, para a área nova-iorquina dos Hamptons, onde ficam casas de luxo.
“Estamos entusiasmados em oferecer essa obra-prima histórica em nosso próximo leilão de primavera, com uma estimativa de US$ 100 mil a US$ 200 mil. Isso é que é um achado de sorte!”, escreveu a casa de leilões Heffel Fine Art Auction House em publicação no Facebook.
A obra será leiloada no dia 20 de novembro e, até lá, passará por exibições nas galerias Heffel em algumas cidades do Canadá.
(Por Redação Galileu)