Emanuel lista melhorias e defende rotativo: Paga até R$ 20 no shopping
Oprefeito por Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), defendeu a necessidade de cobrança do estacionamento rotativo na área central da cidade e minimizou às reclamações quanto a medida adota pelo Executivo. A cobrança é de R$ 3,40 para carros e R$ 2 para moto a cada hora, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).
Moradores da região central e vereadores de oposição demonstram descontentamento com a situação. Os munícipes não têm direito à isenção e parlamentares vêm a medida apenas como uma forma de arrecadação. No entanto, o prefeito rechaçou a situação, e garante que a parceria vai resultar na recuperação do Centro Histórico, com as obras do novo Mercado Municipal Miguel Sutil.
“Você paga R$ 8 a R$ 10 e até R$ 20 no shopping, e não quer pagar R$ 3,40 no estacionamento público? Esse recurso está dentro de um projeto gigantesco que é a revitalização do Centro Histórico de Cuiabá, com a construção do novo Mercado Municipal Miguel Sutil”, justificou, em entrevista à Rádio Capital.
A estimativa é de que a PPP investirá cerca de R$ 130 milhões no projeto que engloba, além do novo sistema de estacionamento, a construção e operação do novo Mercado Municipal; a requalificação das vias locais, com a criação de espaços humanizados e adequados aos pedestres; e a modernização do Mobiliário Urbano, com bancos públicos, pontos de ônibus, suportes para bicicletas e relógios com conectividade.
De acordo com o prefeito, a medida atende uma demanda dos próprios comerciantes da região, para que a “rotatividade” pudesse ser ampliada. Com isso, estima que a economia seja potencializada e que também passe a ter modernidade, assim como os grandes centros comerciais do país.
“O comércio que me solicitou [essa demanda] toda vida. Desde o primeiro ano de mandato em 2017. As maiores reinvindacações era o estacionamento rotativo e tem razão de ser. O espaço público tem que ser democratizado, você não pode chegar nele com o seu carro e ficar o dia inteiro na porta de um comércio. Isso afeta a rotatividade de um comércio”, argumenta.
A cobrança iniciou em fevereiro deste ano trabalhos orientativos, no entanto, a contraproposta, de construção do Mercado Municipal, apenas demoliu a antiga estrutura, e segue sem as devidas licenças – expectativa do prefeito é de que as obras iniciem em maio deste ano e que cerca de 70% fique pronta ainda em 2024.
(Rdnews)
